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O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, afirmou nesta quinta-feira, 07, que o governo não tem nenhuma intenção de alterar a política de preços da Petrobras, que atrela o preço dos derivados de petróleo no Brasil ao preço nos mercados internacionais.
A chamada PPI, ou preço de paridade de importação, foi instituída na estatal em 2016, sob o governo de Michel Temer e seu ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Na época, a mudança foi vista como uma forma de baixar o preço da gasolina e do diesel, que fechou o ano a R$ 3,75 o litro.
Ciro Nogueira também afirmou que a proposta da criação de um subsídio para os combustíveis está, no momento, descartada. A ideia vem sendo debatida entre diversas figuras do setor, sendo inclusive defendida pelo antigo indicado à presidente da estatal, Adriano Pires. O ministro da Economia, Paulo Guedes, entretanto, é contrário à medida.
Novo indicado para presidência da Petrobras
Na noite de quarta-feira, 06, o Ministério de Minas e Energia (MME) indicou o nome de José Mauro Ferreira Coelho para a presidência da Petrobras. Ferreira Coelho, que já trabalhou como secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME, ainda precisa ser confirmado pelo restante do conselho da petroleira em assembleia geral ordinária.
Assim como Ciro Nogueira, o indicado à presidência da petroleira também defende a PPI. A mudança, de acordo com o ministro da Casa Civil, foi feita para melhorar a comunicação da empresa com a União e com a sociedade. Além disso, o governo espera que a nova gestão ofereça uma maior transparência sobre a composição dos preços dos combustíveis.
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